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LOREENA MCKENNITTI:THE MUMMERS DANCE

Wolfsheim - A Million Lovesong

quinta-feira, 12 de março de 2009


Lei do forte!

Olhares de ressaca rubra
Do quais dificilmente se escapam..
Herança ancestral,
de olhos que cansaram de transformar vida em pedra.
Não vimo brincar de estátua,
nem seguir coelho branco algum.
Aqui não é o país das maravilhas!
Um mar de colírio pulsante é o que desejo..
E, assim, deixar-te correr tranqüilamente
nas estradas de minhas entranhas.

Não te estranhes,
após a ressaca não há mais nada há fazer.
Serás um fragmento de meu mar,
uma célula de vil perseguição,
pois fostes um fraco e não cumpristes a missão.
Usufrua o que agora és teu de direito,
pois o que é meu está guardado, você!

Se sou trezentas, trezentas e cinquenta nem mesmo eu sei. Há tantos fragmentos que esta cá dentro, que eu mesma desconheço. O que sei soma-se ao ponto que aumento a cada narrativa de minhas experiências, cujo vento atua de coadjuvante espalhando meus lamentos solitários, que batem em portas que não abrem! Sigo meu eco, até onde a paisagem e o onde não tem fim. Onde, pode ser aqui, lá, acolá, infinito. Encontro uma ponte perdida sem asfalto e lá de cima avisto um cemitério, visitantes e flores, que quiça tem mais vida, que a das mãos que as carregam. Mortos vivos e vivos mortos, enfim, múmias e zumbis!Náusea, um sentimento me toma de uma parte até então desconhecida, desço da ponte, sigo em rumo a uma colina, porque também sou clichê, o que mais poderiam imaginar depois de descer uma ponte de um lugar que não tem asfalto! Contudo, uma caverna me desperta atenção pelo caminho, cavernas não tem portas, prefiro brincar com as sombras, altura me dá náusea! Eis que as sombras se multiplicam assim como o eco de lamentos desconhecidos, que mais se pareciam uivos. Será um chamado? De pronto o vento me abandona dando vez a uma brisa, sinto fúria pela traição, sinto fúria, pois não enxergo além de sombras, não escuto além uivos imitando meus ecos ao vento, talvez a me zombar, talvez a me convidar. Senti tremores e vibrares intensos, medo não era, e sim um novo fragmento que se revelava, saltando a pele tão rápido como a idéia de um gênio quando salta ao papel! Me liberto de mim! As brumas se dissipam, e por elas vejo a "verdade" que se escondia atrás das sombras! Olhando para meu novo fragmento a verdade torna-se espelho, nem um grito de pavor... Êxtase, êxtase, herdado da mãe lua. O chamado Lunar, quer agora me enfeitiçar, em prosa, verso, lirismo e uivar. Uma nova criatura, nasce naquele instante, tão forte que não teme mais nem a si! O caminhar dantes solitário, perdido nas inconstâncias de seres oprimidos, conhece aliados da mesma espécie, seguidores da mãe lua! Descobri meu lugar naquela caverna, porque não tinha portas, e sim liberdade! E mesmo encobertos como sombras atrás neblina, podiam enxergar mais daquela caverna, que eu dantes daquela ponte!A sinfonia de uivos segue coletiva pela noite até que a última estrela deixe de brilhar! Quer viagem mais prazerosa, que saber onde vai pisar? Tudo em ordem subjetiva, a força encontra-se em meio a palavras escondidas, liberadas por uivos que outros seres não são capazes de compreender, mas que compreendem os outros seres! Leitor, se eu tivesse um martelo, iria filosofar com ele agora na minha cabeça! Ninguém pode compreender o que julga não real, fábulas, lendas, mitos....Fadas, doendes,gnomos... florestas, lagos e adornos! Será mesmo um sonho de criança narrado por um adulto? Terá mesmo surgido do nada, ou da criatividade, maga que compara enganando que cria? De onde os gregos tiraram tantas histórias? Dai-me marteladas que sou prego, ou será que mais alguém vê o que vejo, sente o que sinto e uiva ao sabor dos ventos lascivios noturnos como eu? Dai-me o que quero a tua força, o teu sangue e teu desespero. Dai-me o que nunca te pertenceu, até mesmo por não conhecer-te, entregue-se! Receba a recompensa que lhe pertence, és um fragmento de um forte Ser! Amanhã fragmentos de coisa qualquer! Só os fortes sobrevivem, só os fortes torna-se senhores de si, o resto é fragmento de história qualquer, sem nobel, por ausência quiça até de protagonista! Agora vivo do sabor constante da dor alheia, rubra, escarlate, que pulsa em minhas entranhas movendo-me a ação, ao ataque! Os sinos não tocam, mais os uivos anunciam que é realmente a hora de pedir perdão!

Romance virtual


"Angelua, um nome belo.
Mas não tão belo, como teu corpo.
És tão perfeita, chega a ser um mistério,
E a teu lado, me sinto um bobo.
Tua beleza se supera no teu espírito,
E quando fala, parecem doces líricos......
Teus encantos e maestria, superam os da lua.
E em meus devaneios e sonhos, fico imaginando-te nua.
És mulher tão especial que nenhuma poesia descreveria com perfeição.
Não devo adimitir, mas a muito tempo que já tens meu coração. (autor:Desconhecido)


"Preciso de ti meu anjo,
Tú és meu arcanjo.I
lumina meu caminho,E não me deixe mais sozinho.
Em ti, deposito minha esperança,E a ti, entrego minha vida.
Use em mim tua lança,E me guie nesta ida.Pelos caminhos negros da morte escura,
Jura que me deixará descançar, jura.
Que tua paz prevalesça,E essa profecia se concretize.
Que o amor aconteça,E meu desejo se realize."
Ave Draconia, Ave Draconia, Ave Draconia... (autor: Desconhecido)

O sol e a Lua!

Existem mais coisas em comum entre o sol e a lua,
que os olhos humanos são incapazes de perceber!
Sol e Lua!
Dois astros misteriosos,
que possuem a palavra como guia iluminando este mundo obscuro.
Lua!
A eternidade comprimida em 29 anos.
Nascida numa terra, que não tem palmeiras, nem sábias.
Onde há somente o canto moribundo de aves presas ao trabalho,
correndo feito doidas de um lado para outro,
quiça da garoa, quiça do tempo, ou apenas de si mesmos!
Por que não sabem voar!
Sol!
De idade ainda não definida,
e de terra ainda desconhecida.
Apaixonado pelo sonho de poderencontrar a lua!
Cansado das voltas que a terra dá e de suas recompensas furtivas.
Quando somente o Amor anseia encontrar nos braços da eterna Lua! (autora:Angelua)



Ao garoto do submundo!

Quem és tu, doce cavalheiro?
Que me manda palavras em estilo byroniano.
Em tom alto e sublime, batendo na porta do meu subconciente,
respondendo meus sonhos!
Quem és tu e por onde andas?
Quiça mais distante que a lua,
imaginando-me nua, perdido em idealizações,
oferecendo-me platonismo romântico!
Quem és tu?
Que me oferece castelos poéticos coroando-me com palavras!
Quem és tu?
Que faz a noite dormir te esperando, cansada de pousar para sua arte.
Quem és tu?
Que faz a lua ciumenta.
Por agora inspirar-se em mim!
Diga-me?
Agora que também possui o meu coração! (autora: Angelua)


Querem saber como terminou a história?
Isso foi apenas o começo!