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LOREENA MCKENNITTI:THE MUMMERS DANCE

Wolfsheim - A Million Lovesong

domingo, 31 de agosto de 2008


Ao mestre com carinho!


A arte se fez presente, quando a conheci em forma de professor.

E desde então, "por mares nunca de antes navegados"(1), posseidom me guia.

Mestre dos mares de palavras, guardião da poesia, senhor das ondas que andam aonde estás,

Trazendo" verso humilde e celebrado em som alto e sublimado, um estilo grandíloco e corrente,"(2) que mexe com as emoções da gente." Que se espalhe e se cante no universo, tão sublime verso, que o peito acende e a cor ao gesto muda, ao ver o berço onde nasce o dia."(3)

"Quem tiver ouvido fino pode escutar, o peito de artista que incha, e uma rosa que se abre"(4) anunciando liberdade, e assim orquídeas vão se formando na platéia, pedindo bis, por meio de aplausos.

Parabéns, mestre Chacon!!!


De mestres para mestre.

Versos 1,2 e 3 peguei emprestado de Camões em " os Lusíadas". E o 4º verso, pertence a Drummond.





quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Imagem: Salvador Dali


Desafio!


100 reais + 100 sonhos é = 0
Logo, " 0" é = ?

terça-feira, 19 de agosto de 2008



Não resisti e resolvi postar esta foto. Da esquerda para direita; A graça, eu, a Profª Susanna Ventura, o profº e poeta Alexandre Bonafim, o Adrebal e o Paulo. Turminha maravilhosa que tive a honra e o prazer em conhecer em um curso sobre blog e literatura, lá no sesc Pinheiros. Tive dias maravilhosos ao lado destas pessoas, aprendi muito com todos , este blog, por exemplo, tomei coragem em criar durante o curso, motivada pelas viagens que fiz em tão boas companhias. Visitamos muitos blogs, alguns, confesso, tive vontade de pegar para mim, mas durante as aulas discutimos muito sobre autoria ( risos) dentre outros assuntos. Sinto saudades destes dias poeticamente virtuais! Abraços a todos!

domingo, 17 de agosto de 2008


Oração.


Quem vê, não imagina.

Quem imagina, não vê.

Ora, sonhadores.

Ora, iludidos.

Em comum, todos perdidos.


Duetos de sombras,

que sufocam a dor num beijo,

e chamam isso de Amor.

Não vêem, não imaginam,

que estão iludidos,

sonhos mal dormidos.

Ora, estamos todos perdidos?



sábado, 16 de agosto de 2008

Milagrema

" Sou sereia louca que deixou os mares",(1)

sonhando em calçar um sapatinho de cristal.

" Tenho em mim todos os sonhos do mundo",(2)

Vivo a navegar.

Mas, sou filha de Kafka, um áporo sem solução,

uma palavra seca esperando uma gota de lágrima.


Sou um pássaro, que voa sob o vapor do céu,

que nem papel, uma metamorfose sombria,

me transformo em cinzas.

Fênix poluída, fogo incandescente,

Árvore daninha, frutos secos,

que caem neste papel.


Também sou fingida,

finjo fingir que existo,

fingindo acreditar.

Sou cautela descuidada,

que cuida em não cuidar de nada,

obrigada a agradecer pelo presente grego,

obrigado, mesmo que por nada.


O que me resta?

Calçar meu sapatinho de cristal?

Sonhar com um mundo não real?


Desfaço-me em lágrimas,

a sereia volta ao mar,

ela agora é uma onda em rebentação,

varrendo a calçada.

Não quer mais, que seus pés toquem o chão,

não quer mais sonhar, quer viver sonhando e não acordar.


Agora o que me resta,

é o verme que me espera,

verme encantado!

Contos de fada, que nada!



notas: (1) verso de Florbela espanca.

(2) verso de Fernando pessoa.



Imagem: Salvador Dali

Sementirinha


A mente voa

a mente voa,

longe das mentiras,

longe de quem mente.

Mente voa,

mente voa.

Seguraram meu pé,

não subi ao pódio.

Liberdade ou nada,

nada não voa,

nada não voa.

Liberdade é aceitar,

ser cúmplice de mentiras

e fingir acreditar,

mas a mente voa,

mente voa.

A mentira tem pernas curtas,

não preciso de pernas para voar.

Mente e voa,

mente e voa.

Desencontros




Júlio saiu.


Helen chegou.


A noite estava incompleta,


Faltava o Amor...